segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

COMUNICADO

A DELEGACIA REGIONAL DA COOMIGASP DE ARAGUAÍNA, INFORMA AOS ASSOCIADOS DE ARAGUAÍNA E REGIÃO QUE ESTÁ FUNCIONANDO NORMALMENTE DE SEGUNDA A SEXTA  DAS 8:00 AS 12:00 E DAS 14:00 ÁS 17:00. AGORA COM UM MODERNO SISTEMA ONLINE QUE FOI IMPLANTADO PELA COOMIGASP E QUE JÁ RECEBEMOS A PORTARIA AUTORIZANDO O RECEBIMENTO  DAS MENSALIDADES DO ANO DE 2013.   

A PORTARIA QUE AUTORIZA O PAGAMENTO DE MENSALIDADES CORRESPONDENTES AO ANO DE 2013 SEGUE ABAIXO.

MAIS INFORMAÇÕES NA DELEGACIA REGIONAL, LOCALIZADA:
 NA RUA PARÁ, Nº250 - SETOR URBANO EM ARAGUAÍNA - TO. 
EMAIL: COOMIGASP2012@HOTMAIL.COM
TEL: (63)3412-1728 /  9258-7189 / 9943-1561 OU NO 8117-6771

FALAR COM JOÃO EZEQUIEL - DELEGADO REGIONAL DA COOMIGASP

sábado, 10 de novembro de 2012

Valder Falcão e diretores reassumem comando Coomigasp em clima de tranquilidade em Curionópolis
Com o apoio do Batalhão de Choque da Polícia Militar, por volta de 9h45 da manhã dessa sexta-feira (9) o presidente da Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Serra Pelada, Valder Falcão, reassumiu o comando da Coomigasp, cujo afastamento deveu-se à invasão do prédio em 31 de outubro por alguns garimpeiros contrários ao projeto da nova mina de Serra Pelada e  que fazem oposição à atual diretoria, alegando má gestão e corrupção. Valder, que era Diretor Administrativo, assumiu o cargo após o afastamento do ex-presidente Gessé Simão.
Com a presença de um Oficial de Justiça, o mandado da juíza Eline Salgado, da comarca de Curionópolis, foi cumprido sem nenhum incidente,  levando em conta que os falsos líderes do movimento de oposição já haviam deixado o local, permanecendo no prédio apenas cerca de 10 garimpeiros que foram iludidos por eles. Um chaveiro foi convocado para abrir as portas externas e internas da cooperativa e uma ocorrência policial foi registrada “após a constatação do sumiço de documentos e equipamentos eletrônicos pelo Oficial de Justiça e pelos diretores da Coomigasp”, conforme informou o Diretor Financeiro, Marcos Poliplaca.
Após ter acesso ao prédio, sem nenhuma comemoração ostensiva, a diretoria apenas orou o Pai Nosso em agradecimento a Deus pela conquista da Coomigasp e pela determinação da juíza Eline Salgado de anular a assembleia realizada dia 14 de outubro em Serra Pelada pelo pequeno grupo opositor e por ela ter anulada, também, a assembleia convocada para o dia 18 de novembro.
Segundo a decisão da juíza Eline Salgado, “não havendo mais a liminar no Agravo de Instrumento, revigorou-se a liminar concedida para a realização da assembleia do dia 14, ou seja, tornou inválida a assembleia realizada, e por via de consequência a eleição de nova diretoria, eis que se originou de árvore envenenada”.
A juíza disse ainda em sua decisão que a presente ação se finda no impedimento da realização da assembleia geral. “Entretanto, considero que os requeridos estão utilizando-se de má fé processual, ao serem renitentes em cumprir a decisão deste Juízo, com atitudes tumultuárias com vista a fomentar a discórdia entre os associados, convocando novas assembleias sem qualquer permissão deste Juízo e em desrespeito ao Termo de Ajustamento de Conduta – TAC – assinado junto ao Ministério Público do Estado do Pará”.
A juíza Eline Salgado Vieira fez um alerta aos invasores que estavam impedindo a volta da diretoria comandada por Valder Falcão: “O histórico de agressões e mortes na Coomigasp já são muitos, sendo que com a postura dos requeridos de, intencionalmente,  fomentar a discórdia entre os associados, a ponto de invadirem a cooperativa e lá permanecerem, à despeito de terem se retirado, em afronta a este Juízo, requer medidas energéticas para restabelecer o estado democrático de direito”.
 No dia anterior,  isto é, na quinta-feira (8), ao serem comunicados pelo oficial de justiça da decisão da juíza Eline Salgado, os invasores do prédio da Coomigasp em Curionópolis criticaram a decisão da juíza, alegando que “a mesma não determinava o retorno da diretoria anterior ao não citar a reintegração de posse e que a decisão continha falhas, cabendo recurso a justiça em Belém”.  Mas a decisão da juíza Eline é bem clara e não cabe mais recurso.
“Estamos felizes com a retomada da Coomigasp e o reinício dos trabalhos na cooperativa. A justiça foi feita e agora vamos prosseguir o nosso trabalho com muita responsabilidade e seriedade, com a fiscalização da empresa Work, que cuida de gestão financeira e com o respaldo do Ministério Público do Estado do Pará”, afirmou Valder Falcão, presidente da cooperativa.
Todos os diretores e delegados presentes ao ato de retomada do prédio da Coomigasp criticaram os falsos líderes que “mentiram para a classe, dizendo inclusive o absurdo que havia sido encontrada uma pepita de 400 toneladas de ouro em Serra Pelada só para enganar os garimpeiros e com isso levar um pequeno grupo até Serra Pelada dia 14 de outubro para assembleia que não tinha validade nenhuma”.
“Foi uma luta, mas vencemos com o apoio da justiça, da Polícia Militar e da maioria dos garimpeiros. Com esta decisão, poderemos a partir de agora trabalhar com tranquilidade visando a produção de ouro ano que vem. Até o começo de 2013 vamos dar início às aberturas das contas bancárias do garimpeiros para recebimentos de seus dividendos.  A partir de agora, também, vamos trabalhar na organização da fiscalização com uma equipe de profissionais da área de mineração para acompanhar os trabalhos dentro do projeto Nova Serra Pelada”, afirmou o assessor especial da diretoria da Coomigasp, Célio Sá de Sousa.
“O clima agora é de paz e vamos trabalhar para que obtenhamos sucesso na produção mineral e todos os garimpeiros saiam ganhando com a produção mineral a partir do ano que vem”, afirmou o Diretor Administrativo, Pedro Gomes.
Estavam presentes ao ato de retomada do prédio da Coomigasp, entre outros, o Diretor de Produção, José Ribamar, o Delegado Regional de Araguaína, João Ezequiel (João Araguaína) e outros delegados regionais, muitos garimpeiros que apoiam a atual diretoria e funcionários da cooperativa. De acordo com a empresa Colossus, que fez parceria com a Coomigasp, o início da produção mineral está previsto para o primeiro semestre de 2013.

domingo, 4 de novembro de 2012

VEJA COM EXCLUSIVIDADE A MATÉRIA DO PROJETO SERRA PELADA NA REVISTA VEJA!!!!

Revista VEJA, 31 de Outubro de 2012.
A nova corrida do ouro em Serra Pelada — sem as tensões, o sofrimento e as cenas bíblicas dos anos 80
Operários da mineradora canadense no túnel escavado recentemente em Serra Pelada. A terra rica em partículas de ouro será retirada e levada à superfície por máquinas (Foto: Antônio Milena / Milenar)

A NOVA CORRIDA A SERRA PELADA

No local onde existiu o maior garimpo do mundo, ainda há muito ouro. Em 2013, esse tesouro começará a ser explorado de forma organizada e com o uso de tecnologia moderna
Vinte e cinco anos depois do fechamento do maior garimpo do mundo, Serra Pelada voltará a produzir ouro. No lugar dos 100.000 homens de todas as partes do Brasil que se amontoaram nos terraços enlameados de uma cratera cavada no sul do Pará em busca do metal precioso, em condições precárias, haverá máquinas modernas operadas por funcionários com carteira assinada e protegidos por equipamentos de segurança.
Nos anos 80, uma cena bíblica: a terra retirada no garimpo era carregada em sacos no ombro por milhares de garimpeiros, e a escavação se fazia com pás e picaretas (Foto: Luis Novaes - 1982 / Folhapress)
Em vez de garimpeiros agachados em frente a uma fogueirinha fervendo mercúrio em uma panela para separar as partículas de ouro da terra, serão utilizados complexos processos não poluentes de decantação, flotação e fundição para produzir barras de ouro de 25 quilos com 80% de pureza.
Nas próximas semanas, a mineradora canadense Colossus Minerals, que está investindo 700 milhões de reais em Serra Pelada, concluirá a medição da reserva ainda intocada, que escapou às escavações artesanais dos garimpeiros na década de 80.



SEM MERCÚRIO -- No processo industrial, a separação será feita com técnicas não poluentes, como a decantação e a fundição -- na foto, em fase experimental (Foto: Antonio Milena / Milenar)
Em 2010, quando a cooperativa dos garimpeiros ganhou do governo federal o direito de retomar a exploração de seu tesouro, os técnicos do Ministério de Minas e Energia estimaram em 50 toneladas a quantidade de ouro ainda existente no local. Se o cálculo se confirmar, será mais do que se conseguiu extrair nos sete anos em que o garimpo funcionou, entre 1980 e 1987 (40 toneladas).
Os velhos métodos, contudo, não servem mais. O ouro remanescente encontra-se misturado em uma camada de argila, a 200 metros de profundidade, que se estende a sudoeste da cratera aberta nos anos 80

Os garimpeiros não sabiam disso e, depois de retirar o ouro que estava mais próximo à superfície, continuaram cavando na vertical. Em vão. Eles já não conseguiam encontrar uma quantidade significativa do minério e acabaram atingindo um lençol freático, que começou a inundar o garimpo. O governo, então, mandou interromper as atividades no local.
COM MERCÚRIO -- Na década de 80, os garimpeiros usavam metal tóxico para isolar o ouro das impurezas (Foto: Claudio Laranjeiras)
Para retomar a exploração, a cooperativa teve de criar a Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral, uma joint venture com a empresa canadense. Os 38.000 garimpeiros cooperados não precisarão fazer nada além de dividir entre si 25% dos lucros da operação.
Na Vila de Serra Pelada, situada no município de Curionópolis, há uma gameleira de 15 metros de altura que serve de ponto de encontro de homens que há trinta anos sonham com a reabertura do seu Eldorado. A árvore ganhou o apelido de “Pau da Mentira”, por causa das histórias improváveis contadas à sua sombra, mas bem que agora poderia ter seu nome mudado para “Pau da Esperança”.
José Mariano dos Santos, de 58 anos, acredita que a nova fase de Serra Pelada poderá garantir a ele e seus colegas uma renda mensal de 20.000 reais. No passado, Santos chegou a acumular 411 quilos de ouro, o equivalente a 47 milhões de reais em valores atuais, o que fez dele o segundo homem mais rico do garimpo. Esbanjou tudo em festas, em viagens extravagantes e em investimentos desastrados. Hoje ele sobrevive do salário mínimo que recebe como aposentadoria.
Os representantes da mineradora se preocupam com as expectativas dos seus sócios brasileiros. “Não temos dúvida de que esta mina tem potencial para se tornar uma das mais produtivas do mundo, mas infelizmente não será capaz de enriquecer esses 38.000 homens”, diz a canadense Ann Wilkinson, vice-presidente da Colossus.
ALAGADA -- Na gigantesca, impressionante cratera escavada nos anos 80, os garimpeiros que eram donos de "barrancos" contratavam outros homens para ajudá-los a retirar a terra com ouro. O lago que se formou no local tem uma área equivalente à de dois estádios do Maracanã (Foto: Antonio Milena / Milenar)
Para atender à remuneração sonhada pelos garimpeiros, a mineradora teria de atingir uma média de extração anual dez vezes a das principais minas do mundo. Isso é impossível, mesmo com a alta concentração de ouro que os técnicos estão encontrando em Serra Pelada.
A média confirmada até agora é de 20 gramas de ouro por tonelada de terra. Em comparação, a média na maior mina em operação no Brasil, em Paracatu, em Minas Gerais, é de 0,45 grama por tonelada. Durante a fase de prospecção, os geólogos descobriram que as imagens de enormes pepitas de ouro, que ajudaram a fomentar a corrida a Serra Pelada nos anos 80, não se repetirão. Essas pedras já eram raras naquele tempo, e, agora, mais ainda.
Cada terraço retangular é um "barranco", medida de propriedade dos garimpeiros na década de 80 (Foto: Grislaine Morel / Gamma)
O ouro em pó que sobrou está diluído no solo argiloso. Para que se chegue aos pontos de maior concentração do metal, foi construído um túnel de 1 600 metros de extensão e 5 metros de largura. Mesmo que haja alguma pepita em meio às 150 toneladas de terra que serão recolhidas diariamente por pequenas escavadeiras, ela acabará triturada no processo mecânico de separação do metal.
A dificuldade técnica e o alto custo da extração na “nova” Serra Pelada são compensados de duas formas. Primeiro, o ouro não é o único tesouro do local. Há quantidades significativas de platina e paládio, metais de grande valor industrial e para a confecção de joias. “Só são conhecidas outras duas minas no mundo onde o ouro vem acompanhado desses metais”, diz o presidente da Colossus, o canadense Claudio Mancuso.
NOVA ILUSÃO -- O garimpeiro José Mariano dos Santos, o Índio, achou 411 quilos de ouro, tornando-se um dos homens mais ricos de Serra Pelada (no detalhe, no auge). Perdeu tudo. Ele sonha em receber 20.000 reais mensais com a parcela que lhe cabe na repartição dos lucros da mineradora com a cooperativa dos garimpeiros

A segunda compensação é a crescente demanda pelo ouro, motivada pela desvalorização do dólar e pela instabilidade nas bolsas de valores. No ano passado, o metal acumulou uma alta de 16%, enquanto o índice Bovespa caiu na mesma proporção, e os bancos centrais compraram 440 toneladas de ouro, quase seis vezes mais do que em 2010.
O aumento da procura fez o preço da onça troy (equivalente a 31 gramas) saltar de 300 dólares, em 1998, para 1 710 dólares, na semana passada. Da preferência dos investidores do século XXI à febre que levou milhares de brasileiros a abandonar a família para tentar a sorte em Serra Pelada nos anos 80, o ouro é desejado por uma razão simples. Ele é raro. Todo o ouro já extraído no planeta, 160.000 toneladas, caberia em apenas duas piscinas olímpicas.


FONTE: REVISTA VEJA, EDIÇÃO DE 31 DE OUTUBRO DE 2012.



sexta-feira, 2 de novembro de 2012

COMUNICADO URGENTE À CLASSE GARIMPEIRA
O presidente da Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Serra Pelada, Valder Falcão, vem a público esclarecer que o Departamento Jurídico da Coomigasp já tomou as devidas providências para que a diretoria reassuma a qualquer momento o comando da cooperativa, com uma decisão judicial de reintegração de posse e volte a despachar normalmente no prédio da entidade na Avenida Pará, nº 120, no centro de Curionópolis (PA).
Vale esclarecer que o prédio da Coomigasp foi invadido ontem (31) por um grupo de pessoas, sob a orientação do elemento Toni Duarte, presidente de uma associação de garimpeiros criada por ele mesmo, que não representa a categoria nem de fato  e de direito e por outros falsos líderes garimpeiros, que tentam a todo custo tomar a presidência da cooperativa visando apenas interesses financeiros pessoais.
A Cooperativa não está funcionando, já que todo o corpo de funcionários aguarda a decisão de reintegração de posse da verdadeira diretoria, presidida por Valder Falcão, para poder voltar ao trabalho, levando em conta que o cidadão que assumiu a cadeira de presidente não tem nenhuma representatividade no meio garimpeiro e a assembléia da qual ele diz que foi eleito, dia 14 de outubro, não teve validade legal e jurídica, a exemplo da assembléia que o mesmo grupo minoritário está proclamando, irresponsavelmente, para o dia 18 de novembro.
A diretoria da Coomigasp pede paciência e compreensão a todos os legítimos garimpeiros e informa que nas próximas horas, com base em decisão judicial, voltará ao comando da cooperativa e prosseguirá com o seu trabalho sério, competente e transparente, acompanhada por uma empresa de gestão financeira e com o aval do Ministério Público do Estado do Pará e respaldada pelo Tribunal de Justiça do Estado do Pará.
Leia abaixo a decisão da juíza Eline Salgado Vieira, da Comarca de Curionópolis, que anula a assembléia do dia 14 de outubro e na qual ela afirma, categoricamente, que o elemento Toni Duarte não tem respaldo para falar em nome dos garimpeiros:


Serra Pelada: e continua o quiproquó em torno da Coomigasp
E continua o quiproquó em torno de quem realmente tem direito a assumir a diretoria da Coomigasp – Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Serra Pelada. 
Essa semana um grupo que faz oposição à atual diretoria teria invadido a sede da cooperativa e tomado posse da mesma. Segundo informa a assessoria de imprensa da Coomigasp, a atitude foi arbitrária e irracional, já que houve um despacho autorizando a volta da diretoria eleita.
Já o grupo de oposição alega que durante o afastamento da atual diretoria houve uma assembleia geral que elegeu uma diretoria provisória com o intuito de organizar novas eleições para escolha de uma nova diretoria para comandar os quase 38 mil garimpeiros associados espalhados pelo Brasil.
Centenas de garimpeiros aguardam em Curionópolis o desenrolar judicial sobre quem assumirá a direção da Coomigasp. Mandados de segurança, reintegrações de posse e outros atos jurídicos estão sendo analisados pela juíza Eline Salgado.
É preciso que as autoridades tratem esse imbróglio de Serra Pelada com muita atenção. Muitos já foram mortos durante essa peleja pelo poder da Coomigasp, que detém a autorização do governo federal para a lavra em Serra Pelada.
É bom lembrar que tudo isso acontece e nenhum grama de ouro foi, ainda, retirado pela Colossus em Serra Pelada. Imagine você como será a situação quando o projeto começar a produzir!

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Valder Falcão, presidente da Coomigasp, e seus diretores reassumem diretoria da Cooperativa por determinação do Tribunal Justiça do Estado do Pará
Por determinação da Justiça, em despacho assinado pela desembargadora Maria de Nazaré Saavedra Guimarães e confirmado pela juíza de Curionópolis, Eline Salgado Vieira, o presidente da Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Serra Pelada, Valder Falcão, e demais diretores reassumiram a diretoria da Coomigasp nessa quarta-feira (23) com a presença de diretores, membros do Conselho Fiscal, delegados regionais, funcionários e garimpeiros.  Vale lembrar que a desembargadora Maria de Nazaré Saavedra Guimarães aceitou o pedido de reconsideração feito pelos advogados da cooperativa e revogou decisão anterior do desembargador Cláudio Montalvão, que havia autorizado a realização da asssembleia geral  extraordinária ocorrida dia 14 de outubro, em Serra Pelada.
Com a presença da polícia militar e de agentes da polícia civil de Curionópolis, exatamente às 14h51m um chaveiro abriu a porta do prédio da Coomigasp, localizado na Avenida Pará nº 120, e em seguida outras portas internas da cooperativa. Inicialmente, só o presidente, diretores e membros do Conselho Fiscal, acompanhados de um agente da Polícia Civil, tiveram acesso às dependências do prédio, onde constataram a falta de documentos e equipamentos eletrônicos de propriedade da cooperativa. Por orientação da polícia civil, uma ocorrência foi registrada na Delegacia de Curionópolis.
Após a abertura da Coomigasp, o presidente Valder Falcão fez um longo discurso, onde agradeceu o apoio de todos os diretores, integrantes do Conselho Fiscal, funcionários e garimpeiros, destacando também o reconhecimento da Justiça pela verdade dos fatos. “A mentira tem pernas curtas e a verdade prevalece. Nós sabíamos que a causa não estava perdida e a justiça seria feita mais cedo ou mais tarde, como de fato aconteceu. Fui injuriado por um elemento que nem garimpeiro é, que posta diariamente mentiras no seu blog, que até pouco tempo era mantido com o dinheiro da Coomigasp. Mas ele responderá judicialmente por todas as calúnias e difamações que fez contra mim. Agora, com o apoio do Ministério Público Estadual, vamos prosseguir com nosso trabalho na certeza de que no primeiro semestre de 2013 começaremos a produzir o tal sonhado ouro, que é que mais interessa a todos os garimpeiros”, afirmou Valder.
Em seguida, discursaram também o diretor de Produção da Coomigasp, José Ribamar; o assessor especial da cooperativa, Célio Sá; o diretor administrativo, Pedro Gomes; o advogado Adebral Favacho, representando o Departamento Jurídico; o delegado regional de São Luís, Gentil José da Silva, e o líder garimpeiro, José Brandão. Todos criticaram em seus discursos a atitude criminosa e ilegal dos dez signatários, em conluio com o blog Agasp-Brasil, que tentaram enganar garimpeiros convocando uma falsa assembleia geral para o dia 18 de outubro. Criticaram também a mentira deslavada feita pelo blog do falso líder garimpeiro informando a existência de uma pedra de ouro de 400 toneladas, para que, por intermédio desta mentira, conseguisse mobilizar parte de humildes garimpeiros a comparecer à Serra Pelada no dia do evento.
A diretoria da Coomigasp reafirma que não haverá nenhuma assembleia dia 18 de novembro, como está sendo divulgado no blog da mentira. Pede ainda aos garimpeiros que não se deixem enganar por falsas notícias de quem apenas desejar o tumultuar o processo de produção mineral.
Confira abaixo, na íntegra, a decisão do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, que reintegrou a diretoria da Coomigasp nessa quarta-feira, dia 23 de outubro:
Veja agora o despacho da juíza de Curionópolis, Eline Salgado Vieira, que confirmou a decisão da desembargadora Maria de Nazaré Saavedra Guimarães:





quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Descartada realização de assembleia de garimpeiros
Nota de Esclarecimento
Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Serra Pelada
Descartada realização de assembleia de garimpeiros
Em virtude de notícias divulgadas por um site de uma entidade que não representa os legítimos garimpeiros, a Coomigasp vem a público prestar os seguintes esclarecimentos:

1) Não há motivo concreto e estatutário para a convocação de uma Assembleia Geral da Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Serra Pelada dia 14 de outubro, conforme um grupo minoritário vem divulgando.

2) Após o afastamento do ex-presidente Gessé Simão, a nova diretoria da Cooperativa vem cumprindo rigorosamente as determinações exigidas pelo Ministério Público Estadual do Pará e a parceria entre a Coomigasp e a Colossus continua firme e forte e com a certeza de que a mina começará a produzir a partir de meados de 2013, para o bem de todos os garimpeiros associados.

3) Representantes de um pequeno grupo contrário à parceria com a Colossus, protocolaram  recentemente na sede da Coomigasp, em Curionópolis (PA), um documento solicitando “a conferência no prazo de dez dias úteis, do abaixo-assinado, contendo a assinatura de 5.541 sócios, com o objetivo de convocar Assembleia Geral Extraordinária, com a finalidade de examinar a postura do presidente e seus diretores, bem como deliberar sobre a destituição desta diretoria, tendo em vista acusações de desfalque e desmandos nas contas da entidade”.

4) A convocação não tem sentido porque não tem motivo concreto e os argumentos são inverídicos. Não há prova de que a atual diretoria desviou recursos. As denúncias do Ministério Público foram contra o ex-presidente, que já foi devidamente afastado e responderá pelos seus atos. Estas pessoas acusam sem prova e apenas querem tumultuar o processo legal que vem sendo desenvolvido na Coomigasp.

5) De acordo com o Artigo 33º do  Estatuto Social da Coomigasp, “A Assembleia Geral será convocada pelo Presidente da Sociedade, ou pela maioria dos membros do Conselho de Administração, pelo Conselho Fiscal ou por 1/5 (um quinto) dos associados, em pleno gozo de seus direitos sociais, por motivos graves e urgentes que impossibilitem o cumprimento dos objetivos sociais.
6) Portanto, os argumentos do grupo de oposição à atual diretoria não se enquadra no Estatuto Social da Coomigasp e não tem argumento jurídico para tal solicitação.

7)  A Coomigasp convocará uma Assembleia Geral para uma data a ser definida, no período de janeiro a março de 2013, para tratar, entre outros assuntos, da escolha e eleição do novo Conselho Fiscal. Na ocasião, será convocada uma Assembleia Extraordinária para votar pelo fim da criação de uma “holding” representativa dos garimpeiros.

8) Por último a Coomigasp esclarece que não há proibição da entrada de garimpeiros ao projeto da nova mina, desde que devidamente agendado e autorizado pela empresa Colossus.

9) A Cooperativa esclarece ainda que NÃO FOI ENCONTRADA NENHUMA “PEDRA DE OURO GIGANTE” NO TÚNEL DA MINA, ATÉ PORQUE NÃO FOI ATINGIDA AINDA A ÁREA MINERALIZADA. ISSO QUE VEM SENDO DIVULGADO É MENTIRA PARA CONFUNDIR A CABEÇA DOS GARIMPEIROS, QUE NÃO DEVERÁ IR A SERRA PELADA DIA 14 DE OUTUBRO PORQUE NÃO HAVERÁ NENHUMA ASSEMBLEIA DE GARIMPEIROS.

10) Nenhum dirigente da Coomigasp chamou de “vagabundo” qualquer garimpeiro. Isso é invenção de quem quer apenas tumultuar o processo, mesmo não fazendo parte dos quadros da Cooperativa e de nunca ter sido garimpeiro.
Curionópolis-PA, 02 de Outubro de 2012.

Valder Falcão
Presidente da Coomigasp





sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Colossus e Sandstorm fazem acordo em US$ 75 milhões iniciais em transações  sobre venda de Longo Prazo em Platina, Paladio e Ouro do Projeto Serra Pelada

TORONTO, CANADÁ - (Marketwire - 19 de setembro de 2012) - Colossus Minerals Inc. (A "Companhia" ou "Colossus") (TSX: CSI) (OTCQX: COLUF) tem o prazer de anunciar que assinou um acordo com a Sandstorm Gold Ltd. ("Sandstorm") (NYSE MKT: AREIA) (TSX VENTURE: SSL) para vender refinados metais preciosos em uma quantidade equivalente a uma porção do paládio a pagar e da platina da mina, e ouro produzido da parti da  Colossus dos 75% de propriedade do Projeto Serra Pelada . A Colossus receberá um depósito inicial de US$75 milhões de dólares, Bem como pagamentos em curso para cada onça do metal entregue no âmbito do acordo.

Destaques de transação

·   Atraente fonte de capital: A transação fornece uma fonte não-diluição de capital com a venda de 35% de platina a pagar e produção de paládio e uma pequena parte (1,5%) da produção de ouro a pagar. A Colossus vai entregar todos os metais, devido ao abrigo deste acordo da sua parti dos 75% do projeto Serra Pelada.
·  Totalmente financiado para a construção e depois: Os US$75 milhões de dólares é superior ao restante do financiamento necessário para a construção e ramp up da produção em Serra Pelada. Os fundos em excesso proporcionam uma contingência de construção e pode também ser utilizado para fazer avançar o programa Companhia de exploração regional ou outras atividades de valor de reforço.
·  Validação de terceiros: A parceria com a Colossus demonstra confiança a Sandstorm em Serra Pelada e do seu potencial para não oferecer baixo custo de produção. A Sandstorm conclui a diligência devida significativo sobre a propriedade, incluindo uma revisão do trabalho geológica e metalúrgica sendo usado como base para a construção da mina e do potencial de exploração substancial que permanece em Serra Pelada.
· Manter a exposição de mercadorias significativa: Nos termos da transação, a Colossus e seus acionistas manter a exposição significativa para todos os metais preciosos produzidos no Projeto Serra Pelada, principalmente ouro.

Claudio Mancuso, Presidente & CEO da Colossus, comentou: "Esta transação é um endosso da qualidade e potencial de Serra Pelada e do surgimento de Colossus como um produtor de ouro de alta qualidade em curto prazo. A transação fornece uma favorável, fonte não-diluidor do financiamento e o capital necessário para garantir a conclusão da construção. Desenvolvimento de Serra Pelada permanece na programação e estamos ansiosos para ter Sandstorm como um parceiro para avançar o projeto de Serra Pelada e para a produção inicial, em meados de 2013."

Nolan Watson , Presidente & CEO da Sandstorm comentou, "Esta transação representa o maior investimento Sandstorm até o momento. Sandstorm tem orgulho de se tornar um parceiro com a Colossus, uma qualidade de alto grau produtor de curto prazo, para completar a construção do Projeto Serra Pelada. Colossus montou uma operações excelente, equipa e colocou-se em uma posição forte para produzir em 2013. "

Os detalhes do acordo

Sandstorm irá fornecer um depósito US$75 milhões de dólares a depositar pra Colossus. Em troca, a Colossus vai entregar a Sandstorm metal-vida de minas a pagar igual a 35% da platina, 35% do paládio e 1,5% do ouro de Serra Pelada. As percentagens de metais a pagar a ser vendidos pela Colossus para Sandstorm são calculados com base em 100% de metais a pagar derivadas da produção em Serra Pelada, no entanto, Colossus vai entregar todos os metais, devido ao abrigo deste acordo da parti dos seus 75% do projeto Serra Pelada.

Condições de pagamento em curso: Além do depósito antecipado, Sandstorm também vai pagar a Colossus um preço de compra igual ao menor dos US$ 200 Dólares por onça de platina, US$100 Dólares por onça de paládio e US$ 400 dólares por onça de ouro (sujeito a ajustes de inflação de 1% ao ano) e o preço de mercado vigente. O balanço da produção dos 75% da Colossus do Projeto Serra Pelada, como também a parte de 25% da Coomigasp de produção, serão vendidos a preços de mercado.

Recompra de opção: Colossus vai ter a opção, até 01 de abril de 2015, para a compra, no todo ou em parte, até 50% da obrigação de comprar metais no âmbito do Acordo Precious Metals Compra e do Contrato de Compra Palladium fazendo um pagamento EUA 48.750 mil dólares, ao que a percentagem de ouro e de platina para ser adquirido por Sandstorm ouro deve ser reduzida para 0,75% e 17,5%, respectivamente, e a percentagem de paládio pode ser comprada por Metals Sandstorm é reduzido para 17,5%.

Outros termos e condições: Colossus garantiu certos mínimos entregas anuais para o período inicial de 10, com início em 2013. Além disso, Colossus concordou em reembolsar uma parte proporcional do depósito inicial, no caso de Serra Pelada não conseguir um teste de conclusão dentro de 48 meses de financiamento. Colossus 'obrigações decorrentes do contrato será assegurada por Colossus' interesse em suas principais subsidiárias, bem como por alguns ativos da Colossus Mineração Ltda. ("Colossus Brasil"). O valor assim fixado será limitada a US$ 10 milhões dólares até Colossus 'em circulação notas seniores sem garantia de ouro ligados foram reembolsados. Além disso, a Colossus tem garantido o desempenho por Colossus Brasil de suas obrigações sob o acordo com Sandstorm. Acordos de royalties futuros ou vendas de metal semelhantes acordos por Colossus ou de suas controladas, envolvendo Serra Pelada estão sujeitos a direitos de preferência ou direitos de consentimento em favor de Sandstorm. O acordo também inclui outros termos e condições, incluindo representações habituais, garantias, convênios e eventos de inadimplemento. O prazo inicial do contrato é de 40 anos, sujeito a sucessivas renovações de 10 anos, a critério do Sandstorm. Financiamento do depósito por Sandstorm está prevista para ocorrer hoje (19 de Setembro).

Sobre Colossus:

Colossus é uma empresa de mineração fase de desenvolvimento focada em trazer seu projeto de Serra Pelada em produção. Serra Pelada, localizado na região mineral de Carajás prolífico no Estado do Pará, Brasil, é palco de um dos maiores grau ouro e platina metais depósitos de grupos no mundo. Entre 1980 e 1986, Serra Pelada foi palco para a maior corrida de metais preciosos em história da América Latina. Colossus Minerals faz parte de warrants e notas comerciais na Bolsa de Toronto (TSX) sob o CSI símbolos, CSI.WT.A e CSI.NT, respectivamente, e nos Estados Unidos o seu comércio Ações Ordinárias no OTCQX sob a COLUF símbolo.
A Companhia está sediada em Toronto, Canadá.



Fonte: Colossus Minerals (www.colossusminerals.com.br)